Fanfic Surprise. Sétimo Capítulo: Sonho.

"Sweet dream or beautiful nightmare."

 A lasanha suculenta que em meu estado normal eu devoraria-a sem pensar duas vezes, estava intacta sobre o prato branco. Meus olhos vagavam sem ponto fixo por qualquer local daquela cozinha imensa. Percebi que Tom me observava meio confuso, e Giselle e Gusttavo conversavam sobre o trabalho. Típico para ambos.
- Miley, o Carlos vai demorar para voltar? - Tom perguntou com receio, e eu olhei para ele. - Comprei um novo jogo para videogame, provavelmente ele vai gostar.
- Não sei, Tom. Não perguntei isso a ele. - Dei de ombros. - Mas talvez nem volte hoje.
- Como assim? Ele costuma sair e só chegar no outro dia? - Meu pai perguntou, surpreso. Eu e meu irmão mais novo apenas rimos.
- Qual foi o recorde do Carlos mesmo? - Perguntei ao meu irmão de cabelos castanhos claros e encaracolados. Aquelas cachos... eu era apaixonada.
- Uma semana fora de casa! - Ele riu. - Nunca vou me esquecer disso.
- O que? Preciso ter uma conversa séria com seu irmão.
- Qual é, mãe? - Tom irritou-se. - Ele já é maior de idade, já manda no próprio nariz.
- Exatamente. - Concordei. Respirei fundo e observei a comida que ainda estava inteira no meu prato. Não estava com cabeça para continuar ali, muito menos apetite para alimentar-se. Tudo que eu precisava era colocar as coisas em seus devidos lugares.
- Com licença. - Disse me levantando.
- Não vai comer? - Gusttavo murmurou.
- Não. Estou sem apetite. Boa noite. - Subi as escadas apressadamente e cheguei ao meu quarto, trancando a porta. Fui até o banheiro e tomei um banho demorado, relaxando o corpo e tentando tirar qualquer vestígio... dele.
Assim que terminei, coloquei um dos meus pijamas prediletos.

Deitei na cama e suspirei. Tudo que havia acontecido hoje veio na minha cabeça e, sinceramente, era muita coisa para um dia só. Á tarde, Logan me humilhou e a noite, eu transei com ele. Ri, sem humor. Estava tudo tão confuso, que eu não conseguia encaixar as coisas em seus devidos lugares. De repente, ouvi uma música quebrar todo o silêncio que se formava dentro do meu quarto.

I'm so happy 'cause today I've found my friends They're in my head...

Meu celular estava tocando. Peguei-o, estava em cima do criado-mudo e sem coragem de ver que era, atendi.

- Alô?

- My? Oi amiga! O que deu em você, hein?

- Como assim, Ana? - Sentei, encostando na cabeceira da cama.

- Por que você saiu daqui, da pizzaria, daquele jeito? Os meninos me contaram que você saiu correndo. 

- Ah... - Travei. Nada saia da minha boca. Aquelas lembranças não eram boas recordações.

- Por que, My? Encontrou com algum ex e quis meter um tiro na testa dele?

- O que? - Ri. - Óbvio que não. Bebeu alguma coisa, Ana?

- Eu não estou bêbada, tá legal?! Mas me diga, o que aconteceu?

- Olha, posso te contar amanhã? Você vem aqui em casa.

- O assunto é sério?

- Sim, é sério.

- Ah cara, estou curiosa.

- Problema é seu. Vem aqui amanhã e eu te conto. - Suspirei. - Como o Danny está?

- Apenas com um arranhão no meio da testa e o carro esbagaçado. - Ela suspirou. - Grande idiota.

- Patético. - Sorri aliviada pois nada havia acontecido de grave.

- Bem... A sobremesa acabou de sair, preciso desligar.

- Esfomeada. Tudo bem, até mais.

- Até, Miley.

- Espera... Ana! - Chamei-a, quando me lembrei de algo. Não devia perguntar isso, mas a curiosidade ganhava de qualquer outra coisa.

- O que foi? Decidiu que vai me contar agora?

- Não... O Logan... Ele... ele está aí?

- Sim, está aqui na minha frente. Por que, Miley? - Ela perguntou, desconfiada.

- Nada.

- Ah, então tudo isso tem haver com ele?

- Tem. Mas, cala a boca! 

- Cara, agora estou mais curiosa do que antes.

- Até amanhã, Ana. - Respondi e ela resmungou, finalizando a ligação.

Estava sem paciência e sem clima para falar sobre o que havia acontecido nesse dia tão agitado. Tudo que eu queria era que ele terminasse logo e eu pudesse, digamos, recomeçar. Aconcheguei-me melhor nas cobertas e fechei os olhos, pronta para uma bela noite de sono. Talvez.

- Miley? - Ouvi alguém sussurrar, adentrando no meu quarto lentamente. Abri os olhos.

- Tom? O que foi?

- Vim te dar um recado. - Tom respondeu, sentando na minha cama e me olhando sério.

- Diga.

- Papai e mamãe... Vão passar essa semana inteira aqui.

- O que? -Bufei, sentando rapidamente, encostada na cabeceira. - Mas, por que?

- Eles disseram que querem passar um tempo com os filhos. 

- Mentirosos. - Ri. Não acredito que os dois acharam que nós levaríamos isso numa boa. - Vão perder o precioso tempo deles, pois eu continuo magoada com os dois.

- E eu também. Não quero nenhum tipo de aproximação de nenhum. - Ele respondeu, suspirando. - Tudo bem, Giselle e Gusttavo são nossos pais, mas... Nunca comportaram como tais. E agora já era, não tem como voltar atras.

- Concordo, Tom - Assenti.

- Bem, era só isso mesmo. Carlos não voltou e os dois estão lá em baixo. Só espero que não atrapalhem meu videogame.

- Viciado. - Sorri, recebendo um beijo na bochecha do meu irmão mais novo. Ele saiu do meu quarto e eu apaguei, totalmente exausta.

[...]

A primeira coisa que senti ao me despertar foi meu corpo se balançando, junto com a cama. Logo após, escutei gritos, risadas e falas, do tipo "Sua dorminhoca vagabunda, acorda!". Quando me dei conta de quem estava dizendo aquilo, abri os olhos, esfregando-os e sentando na cama.

- Até que enfim! Caralho, devo estar aqui mais de meia hora tentando te acordar. - Danny falou, impaciente. Quando minha visão se formou, vi que ele estava sentado na minha frente e Ana pulava na minha cama.

- Sossega, Ana. - Pedi e ela deu um pulo, sentando-se de pernas cruzadas.

- Você dorme demais. Como cabe tanto sono em uma pessoa só?

- Quantas horas? - Perguntei, ignorando a minha amiga.

- Seis da manhã. - Daniel respondeu, simplesmente. Arregalei os olhos e olhei na direção da janela. Ainda estava escuro e os passarinhos começavam a cantar, anunciando que logo começaria a clarear.

- Que merda vocês dois têm na cabeça? - Perguntei um tom acima, nervosa. Quem vai na casa de uma amiga, no domingo às 6 horas da manhã? - Puta merda, será que não dava pra agirem como pessoas normais, pelo menos uma vez na vida, e se conscientizarem que seis horas não é hora para ir na casa de alguém?

- Eu falei que ela ia acordar assim. 

- Você conhece a Miley. Quando ela está com fome e sono, ninguém aguenta.

- My, sabe por que eu vim essa hora? Porque eu estou morrendo de curiosidade para saber de ontem. -Ana disse e eu dei um tapa no braço dela.

- Ridícula, não dava para esperar pelo menos eu acordar?

- Não. Devia me agradecer, na verdade. Cheguei aqui na sua casa às 5.

- O que? - Arregalei os olhos.

- Eu e Danny viemos com o Carlos. Depois que todos foram embora da pizzaria, nós fomos para uma balada. E só chegamos agora.

- Você devia ter ido junto. - Danny completou.

- Não perdi nada, posso garantir. - Respondei bocejando. - Agora saem os dois que eu preciso trocar de roupa e me arrumar. Vejo vocês na sala de jogos. - Os dois saíram e eu suspirei. Simplesmente tenho os amigos mais idiotas do mundo.

Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal, como escovar os dentes, pentear os cabelos e etc. Peguei uma roupa qualquer no meu closet e coloquei-a, olhando no espelho em seguida.

Fui até a sala de jogos que havia na casa e encontrei Carlos, Tom e Danny na sinuca. Ana lixava as unhas pacientemente, sentada em uma poltrona.

- Seis horas da manhã, em um domingo ensolarado e vocês aqui. - Suspirei. - Eu poderia estar dormindo uma hora dessas.

- Mas não está. Agora, pare de reclamar. - Daniel disse, concentrado no jogo. Ou quase.

- Mana, por que foi embora daquele jeito? Esqueceu o arroz ligado e só se deu conta disso na pizzaria? - Carlos perguntou em um tom irônico e eu travei. Meu sorriso se desfez em segundos e eu tentei procurar uma voz e uma mentira deslavada para responde-lo.

- Estava com dor de cabeça. - Menti, falando um pouco mais baixo.

- E por que foi embora sem se despedir?

- Porque... Porque eu quis, Carlos! - Respondi, irritada. - Todos nós vamos nos ver novamente, para que se despedir? Não vou morrer para ficar me despedindo. - Ana me encarou, arqueando as sobrancelhas.

- Nossa. - Los riu, olhando atentamente o jogo. - Não faça mais isso, fiquei preocupado.

- My preciso de você! Vem, vamos para outro lugar. Precisamos conversar. - Ana disse, se levantando e me rastejando até a porta.

- Vão conversar sobre o que?

- Assunto confidencialmente feminino. - Ela foi me puxando até a sala, onde se sentou no sofá e eu me sentei ao seu lado, com a testa franzida.

- Eu sei andar sozinha, ok?

- Desculpa. - Ela riu. - Mas... precisamos conversar.

- Sobre o que?

- Não se faça de desentendida, Miley. Por que foi embora daquele jeito ontem?

- Ana, com tanta coisas para...

- Sem rodeios. - Ela me interrompeu séria e eu respirei fundo. Não tinha como esconder nada da Ana, ela me conhecia acho que melhor do que eu mesma.

- Logan. - Sussurrei, sem conseguir começar tudo aquilo.

- O que ele fez?

- Kelly tinha derrubado refrigerante no meu vestido, meu vestido preferido por sinal. Fui até o banheiro e Logan me seguiu.

- Ele entrou no banheiro feminino?

- Sim. Henderson tem sérios problemas mentais. - Respondi e Ana riu. - Daí... nós tentamos conversar, mas acho que não deu muito certo.

- Você deu um tapa a cara dele e saiu de lá correndo?

- Quem me dera se fosse só isso. Não foi bem assim.

- Vai direto ao ponto, My!

- Eu transei com ele! - Fui mais direta do que gostaria e Ana arregalou os olhos, assustada e surpresa. Ela olhava para minha cara, mostrando nenhum tipo de reação. Apenas os olhos, a sobrancelha erguida e a testa franzida. Passou-se um minuto, mais ou menos, e eu comecei a me preocupar. - Ana? Você me ouviu?

- Perfeitamente. - Ela sussurrou, piscando os olhos diversas vezes. Voltou a uma expressão mais calma e ficou totalmente séria. Ana estava puxando lentamente seus lábios para os lados e quando me dei conta, ela estava sorrindo. Franzi a testa.

- Eu sabia que isso iria acontecer, mais cedo ou mais tarde. 

- Pensei que iria me matar. - Suspirei.

- E por que eu te mataria? - Ela riu.

- Ana, você entendeu direito o que eu disse?! Eu transei com Logan Henderson! Eu me entreguei a ele, deixei tudo aquilo acontecer, depois de tudo que o idiota me fez!

- Por favor, Miley, pare um pouco para pensar. Ele te maltratou durante a transa? Sei lá, depois que tudo aconteceu, ele riu da sua cara e foi embora? Ele insinuou algo como "Já consegui o que queria e blá blá blá"... Ele fez algo do tipo, foi grosseiro?

- Na verdade, ele foi bem carinhoso comigo. - Respondi me lembrando da noite anterior. - E não me humilhou quando eu disse que era virgem. Até pediu para que eu relaxasse.

- Ótimo, Miley, ótimo! - Ela bateu palmas, feito criança.

- Ana, não é porque nós fizemos sexo que eu vou começar a trata-lo com simpatia. Logan é um idiota e isso foi um erro.

- Eu sabia. - Ela suspirou. - Vai continuar tratando-o com desprezo?

- Sim. - Respondi rapidamente.

- Acho que você está totalmente errada, mas não vou te julgar. Só espero que saiba o que está fazendo.

- E eu sei. - Respondi. Com urgência, eu tinha que me esquecer dele. Mas não tinha certeza se isso era possível. Eu só tinha certeza que não me entregaria mais uma vez ao Henderson, dono de um belo par de olhos castanhos faiscantes.

[...]

- Meu deus, nunca imaginei isso! - Danny arregalou os olhos, abrindo a boca tão escancaradamente que me deu medo. Ele havia acabado de saber sobre eu e Logan, ou seja, estava em choque.

- Pois é, aconteceu. Lindo, não? - Ana disse, sorrindo de orelha a orelha.

- Não, não é lindo. Ela tirou a virgindade com o Logan, isso foi completa burrice.

- Eu concordo, Danny. - Suspirei, olhando para o nada. - Mas não tem com voltar atras. Então, eu só vou tomar o devido cuidado para que isso não volte a acontecer.

- Do que estão conversando? - Giselle chegou na sala com um sorriso extremamente falso.

- Sobre como combinar  a cor dos sapatos com a bolsa. - Revirei os olhos, respondendo ironicamente.

- Sério? Vou dar uma dica, isso é brega. Só tente harmonizar as cores dos dois. Por exemplo...

- Ah, mãe! Ninguém quer saber, fala sério!

- Mas... vocês não estavam discutindo sobre isso?

- Mesmo que a gente tivesse, você não seria bem-vinda na conversa. - Levantei-me, subindo as escadas rapidamente. Daniel e Ana estava vindo atras de mim. Entrei no quarto de Carlos e ele estava lá, tocando violão.

- Carlos. - Chamei a atenção dele. Los compõe músicas e eu amo canta-las. Na verdade, eu amo cantar.

- O que foi?

- Eles vão mesmo ficar aqui durante uma semana? - Perguntei, bufando.

- Sim. Acho que estão tentando aproximar de nós, ou seja, tempo perdido.

- Com certeza.

- Vocês são muito duros com os pais de vocês. Sabiam? - Ana disse.

- Fala isso porque não sabe o que nós passamos. Eu amava tanto eles e eles nunca demostraram nenhum tipo de afeto, nunca cuidaram de mim. 

- Só pensavam em dinheiro e trabalho, trabalho e dinheiro... - Carlos completou a minha fala.

- Ótimo, agora chega de falar sobre isso. - Fui indo na direção da porta, quando meu irmão mais velho me chamou.

- Miley.

- Oi? - Me virei e encarei-o.

- Logan ligou. Disse para você ligar de volta e que vocês precisavam conversar.

- E precisam mesmo. - Ana disse quebrando o silêncio que eu formei quando não consegui responder o Carlos.

- Não, não vou ligar pra ele. 

- Por que? 

- Porque não, Carlos. Não estou a fim e não vou. - Respondi tentando dar um sorriso convincente no final. Sai do quarto e fui na direção do meu. Meus dois melhores amigos vieram juntos.

- Gente... Vou tomar banho.

[...]

21h00. Estava apenas eu, Tom e Carlos na sala, assistindo A Última Música. Sinceramente, apenas Tom estava atento, realmente assistindo o filme. Carlos cochilava e eu lia um livro chamado A Cabana. A questão é que eu não gosto muito de filmes de romance porque o romance não me traz boas lembranças. E também, eu já havia assistido aquele filme.

- Está no final do filme, não é?

- Sim, está. - Respondi.

- Senhor do céu, isso é perfeito.

- O pai dela morre no final. - Falei sem pensar direito.

- Miley! Sua babaca! - Tom ficou extremamente irritado.

- O que foi?

- Você me contou o final! Tentação, vou dormir. Não tem mais graça ver o filme. - Ele bufou, subindo as escadas e eu ri. 

- Carlos, vai pra cama. Ta babando ai no sofá. - Falei, balançando o meu irmão para que acordasse.

- Me deixa.

- Tudo bem, fica aí. Eu vou dormir, tenho aula amanhã cedo.

- Tá. - Carlos respondeu, se aconchegando no sofá e eu subi as escadas, bocejando. Realmente não é fácil a vida de uma pessoa que acorda 6h00 da manhã para ir a escola.

Coloquei um pijama qualquer, o primeiro que encontrei, e entrei por debaixo dos cobertores, afim de dormir e esquecer de tudo e todos. Mas um sonho me impediu que isso acontecesse. E como o esperado, ele estava no sonho.

#NarradoraOn.

"Miley sorria de um modo que encantaria qualquer pessoa que passasse. E ela sabia muito bem disso, pois balançava seus cabelos castanhos de forma maravilhosa, recebendo ajuda do vento que percorria. A garota vestia um biquíni preto, com estampa de rosas vermelhas. E um vestido transparente branco, que deixava seu corpo a mostra, juntamente com o biquíni. Ela corria pela praia ao pôr do sol, os pássaros cantavam e voavam pelo céu perfeito, enquanto o barulho se misturava com o do mar. Então, Miley parou. Parou de correr e sorrir, como antes. Assim que viu uma figura conhecida bem lá na sua frente. Ele estava longe, mas era possível ver estampado em seu rosto, um sorriso amigável. E Jones sorriu de volta. Ele estava apenas com uma bermuda jeans e acenou para ela. Miley, sem esperar, foi correndo em sua direção, lutando para chegar logo aos seus braços. Henderson correu de volta, mais devagar do que a garota. Eles queriam se encontrar, sentir um ao outro, ter o outro ao seus braços. E isso seria possível assim que eles se encontrassem. Quando Logan abraçou a cintura de Miley e rodou ela no ar, a garota teve certeza que ele era a pessoa que mais amava no mundo. E ele também sorriu largamente, talvez por estar pensando na mesma coisa. Henderson colocou a morena no chão e olhou fundo em seus olhos. Sorriram e se beijaram calmamente. Um beijo doce  e cheio de saudade e paixão. Logan pegou Jones no colo e levou-a até o mar, jogando-a na água. Ela disse algo como "Eu vou me vingar!" e jogou o garoto de volta na água, rindo mais do que nunca. Henderson riu junto, abraçando-a pela cintura, acariciando a mesma e deu um beijo mais intenso e quente que o outro. Ninguém poderia julgar os dois. Eles se amavam e  ninguém impediria. Ingrid rezava para que aquilo fosse eterno. E de certo modo, seria."

#NarradoraOff.

Levantei-me em um pulo da cama, respirando fundo diversas vezes. Eu havia tido um sonho. E ele estava lá, no sonho estávamos felizes e... apaixonados. Talvez da minha parte isso seria verdade, mas da dele é quase impossível. Isso não deveria ter vindo agora, eu queria me distanciar de Henderson. Só estava dificultando. Deitei calmamente de volta e fechei os olhos tentando apagar aquele sonho da minha memória. Amanhã vou ser obrigada a me encontrar com ele, e espero que esse sonho não atrapalhe o que eu quero fazer. Ignora-lo.

Continua.

* O trecho no início do capítulo é da música Sweet Dreams, da Beyoncé. A tradução é "Doce sonho, ou um lindo pesadelo."

Uma palavra para esse capítulo:Odiei. Está pequeno e idiota, e eu peço perdão por isso. Desculpa, gente ?

Demorei tanto para postar por dois motivos: Estou muito sem tempo e estou totalmente sem criatividade. Então, se quiserem, me deem ideias! 

Prometo que continuo o mais rápido possível, e se vocês comentarem, posto mais depressa ainda. Os comentários de vocês me dão motivação para fazer o próximo capítulo e me inspiram também. #MomentoMeloso.

Enfim, divulguem e comentem, please. E por último, me desculpem.