Fanfic Surprise. Décimo Quinto Capítulo: Gasoline.




"Então era pra acontecer"




Pálida, com os olhos arregalados, pernas bambas e mãos tremendo; não só pelo frio mas também pelo medo. Era nessa situação deplorável que eu me encontrava. Estava com muito medo. Não era nada fácil entrar na minha casa, oras! Era rodeada de seguranças malditos que tinham como função nos manter seguros! Senti meus olhos embaçarem e minha visão ficar dificultada pelas lágrimas que começavam a cair pelo meu rosto. Me abracei mais forte e senti meus cabelos voarem na mesma direção que o vento gelado percorria.
- Por favor, quem está ai? - Perguntei o mais alto que consegui, porém minha voz não passou de um sussurro tremido e choroso. Ouvi outra gargalhada alta, digna de filme de terror e quem quer que estivesse ali, jogou várias folhas secas em minha direção, me fazendo fechar os olhos rapidamente e engoli em seco. Escutei mais passos e não aguentei, caí sentada no chão. Minhas pernas estavam fracas, afinal. Depois de alguns segundos, lentamente, tirei as folhas que estavam no meu cabelo e pelo meu corpo e levantei a cabeça para tentar encontrar o maldito que estava conseguindo, com muitíssimo sucesso, me assustar.
Olhei em volta e o vento estava menos agressivo, as folhas não voavam mais e tudo estava calmo. Arregalei os olhos, espantada e olhei tudo em volta. Nada. Silêncio, calma. Normalidade.
- Tá legal, estou ficando maluca. Só pode. - Sussurrei, falando sozinha e apoiei meus braços no chão, pegando impulso para tentar me levantar. Respirei fundo e me levantei tão lentamente e com tanto cuidado, que poderia ser uma filmagem em câmera lenta. Ainda com as pernas fracas, resolvi andar por ali, ver se realmente tinha alguém naquele lugar. Fui da piscina até o jardim, os arbustos, árvores, o espaço de lazer que havia churrasqueiras, mesas, jogos como sinucas e essas coisas. Andei mais um pouco e conclui que na verdade, não havia ninguém ali. E se tivesse, já havia ido embora ou sabia se esconder muito bem. Suspirei e voltei a chorar. Apesar de tudo, o susto foi tão grande que eu ainda estava com medo. Com os pensamentos de que podia ser algum sequestrador ou até mesmo alguém que quer me fazer mal, fui correndo o mais rápido possível que consegui até chegar dentro da sala.
- AAH! - Soltei um grito do fundo da garganta que fiquei segurando por tanto tempo. Comecei a chorar alto, feito uma criancinha perdida da mãe. Senti o calor me envolver quando fechei a porta e tranquei com duas voltas, muito bem trancado. Corri, tropeçando nos próprios pés de vez em quando até chegar ao meu quarto. Fechei as janelas de lá e tranquei, assim como fiz com a porta. Pulei na minha cama, tentei enxugar algumas lágrimas o que foi meio em vão, e cobri até a cabeça com o edredom quente e grosso, fechando os olhos fortemente.
- Dorme, My... Dorme, por favor. Durma. - Fiquei sussurrando inúmeras vezes para mim mesma, na tentativa de pegar no sono o mais rápido possível.

[...]

- MILEY! Acorda, garota! - Acordei com alguém me chamando do corredor. Só podia ser Carlos. Ele adora me acordar, acho que faz isso só pra me encher o saco.
- Eu não vou pra escola hoje. Me deixa dormir, pelo amor de Deus! - Resmunguei, me aconchegando na cama e escutando a porta ser aberta.
- Que se foda. Sabe quantas horas? Duas da tarde. Você precisa almoçar e fazer um favor pra mim. Fala sério, você precisa ter uma vida social, Miley!
- Vai encher o saco de outra pessoa, Carlos.
- Você é a pessoa mais difícil de se acordar, sabia?
- Isso não é novidade pra ninguém. - Joguei a coberta por cima da cabeça e não demorou nem um segundo para sentir Carlos puxando-a e me descobrindo por inteiro. Senti o vento gelado percorrer pelo meu corpo e me arrepiei. - Porra, Carlos!
- Larga de reclamar, Miley. Vá almoçar ou tomar café... sei lá! Só coma alguma coisa que você precisa fazer um pequeno favor pra mim.
- Favor? Que favor? - Perguntei com a testa franzida, enquanto coçava meus olhos e sentava na cama macia.
- Estou indo sair com a Kelly, se lembra dela, né? - E como não lembrar? Afinal, foi ela que tacou coca na minha roupa e me fez cometer loucuras com o Henderson naquele banheiro público. - Então, o Logan passou aqui em casa mais cedo e esqueceu o celular aqui. Idiota! Acho que não se deu conta até agora disso, porque não voltou pra cá. Deve estar bêbado, não seria uma surpresa. Enfim, preciso que você leve o celular pra ele.
- Vai sonhando, maninho. - Respondi ironicamente, indo até o banheiro. Carlos me seguiu, bufando. - Está muito frio, não pretendo sair de casa por nada! Só quero assistir um bom filme e engordar sete quilos com milhares de xícaras de chocolate quente!
- Por favor! - Ele implorou e eu neguei com a cabeça rapidamente. - Qual é, Miley! Eu tenho um compromisso, faça esse favor pra mim! Eu pediria Tom, mas ele não está aqui. Só sobrou você. Fiquei até de madrugada naquele hospital, mereço um favorzinho seu! - Ele implorou mais e eu rapidamente me lembrei do dia anterior. De noite, para ser mais exata. Um arrepio percorreu por todo o meu corpo e dessa vez não foi pelo frio. Tinha alguém lá fora, eu não estava ficando maluca. Custei dormir por causa disso, tive até alguns pesadelos nada agradáveis. Engoli em seco ao lembrar daquilo e comecei a suar frio. - O que foi? - Carlos perguntou, confuso e preocupado. Olhei para ele ainda meio assustada e tentei disfarçar dando um sorrisinho falso.
- Nada, só me lembrei que tenho uma prova importante na segunda. - Menti descaradamente e Carlos me olhou desconfiado. Fiquei olhando-o com um sorriso um pouco mais convincente e ele deu de ombros.
- Vou fingir que acredito nisso porque estou atrasado para o encontro com a Kelly.
- A francesinha? Mande lembranças minha para ela. - Revirei os olhos disfarçadamente. Digamos que, depois de ter ajudado Logan naquele dia na pizzaria, eu fiquei com "um pé atrás" com ela.
- Vai lá no Henderson pra mim, então?
- Implore. - Abri um sorriso maldoso e fiquei de frente para meu irmão, cruzando os braços. Ele bufou e cedeu.
- Por favor, por favor, por favor...
- Fica de joelhos.
- Vá se foder, não aproveite da situação.
- Tudo bem, tudo bem... - Ri da cara de merda que ele fez. - Eu vou. Quando eu acabar de almoçar.
- Aaah, eu te amo, sua gata! - Ele encheu meu rosto de beijo e eu gritei.
- Chega, pelo amor de Deus! - Gritei e empurrei-o, com cara de nojo. - Eca, fiquei tudo babada.
- Fresca. - Ele riu. - Estou indo, My. Até mais tarde. - Ele saiu e eu finalmente comecei minha higiene matinal.

[...]

Acabei de comer a panqueca e sorri. Estava ótima. Me levantei com rapidez e fui até meu quarto colocar uma roupa decente para sair, afinal, ainda usava meu pijama. Abri meu closet e suspirei. Cadê a Ana em um momento desses? Tudo bem, eu pego qualquer roupa. Só estou indo na casa do Logan, só. Não preciso passar perfume, maquiagem, colocar uma roupa legal, arrumar meu cabelo... Não, imagina! Ri de mim mesma e coloquei algumas peças que eu considerava adequada.


Pois é, estava frio. Me olhei no espelho e arrumei o cabelo deixando-o solto mesmo. Estava bom, até. Desci as escadas, avisei que sairia, pedi para que ligasse para Tom avisando para não chegar muito tarde e caminhei pelo jardim. Nesse exato momento, me lembrei de ontem a noite. Ainda era um mistério que não me deixava em paz. Nunca havia entrado nenhum bandido ou coisa do tipo naquela casa, os seguranças eram ótimos! Eu realmente queria saber o que estava acontecendo. Tentei me convencer de que não era nada. Poderia ser o jardineiro, não é? Um dos seguranças, uma das empregadas, cozinheiras... Ah, fala sério. Meia-noite e eles rondando o jardim? E me assustando como a pessoa fez? Respirei fundo e avistei Flavio, um dos melhores seguranças dali, o que eu mais gostava por sinal.
- Flavio! - Sorri e ele se virou pra mim, abrindo um largo sorriso. Tinha os cabelos loiros, olhos castanhos claros e não devia ter mais de 25 anos.
- Miley, tudo bom?
- Sim. Ér... - Pigarreei. - Flavio, preciso te perguntar uma coisa.
- O que? - Ele pareceu preocupado.
- Ontem... Por volta de meia-noite... Tinha alguém de diferente por aqui? Digo, havia alguém rondando a casa?
- Como assim? Na verdade, não. Todos os seguranças estavam aqui na entrada, posso te garantir.
- Ah. - Ok, agora eu entrei em pânico.
- Por que, Miley? 
- Nada. - Forcei um sorriso que nitidamente não o convenceu.
- Você acha que viu alguém?
- Sim, mas...
- Isso é impossível, fiquei tranquila. - Ele me interrompeu, sorrindo de leve. - Há câmeras espalhadas por todos os lugares, não tinha ninguém aqui ontem. Se quiser, pode até conferir as filmagens.
- É, vou fazer isso mesmo. - Assenti. E com certeza eu veria essas filmagens. Ou eu estava ficando maluca ou realmente havia um intruso aqui. - Mas, agora eu estou saindo. Pode abrir o portão para mim?
- Claro! Vai ir com a BMW?
- É, meu xodó. - Pisquei para ele e sai andando em encontro ao meu carro.

[...]

Avistei novamente aquela imensa casa conhecida e sai do carro. Respirei fundo, passei pelos seguranças e fui andando até a entrada da mansão. Sra. Nattalya, mãe de Logan, estava na frente da porta com um sorriso imenso quando aproximei-me dela.
- Miley, minha querida! - Incrível como ela e a minha mãe se pareciam tanto. Mesmo modo de se vestir, mesma vozinha irritante, mesmo jeito de madame. Não era atoa que Logan não gostava muito da mãe. Não chegava a ser como eu, mas ele também sempre vivia brigando com ela. - Me diga, onde comprou esse casaco? Maravilhoso, belo tecido!
- An... Obrigada. - Franzi a testa, completamente surpresa com a pergunta. - Olha tia, eu não sei não. Não me lembro.
- Uh. - Ela desfez um pouco do sorriso e eu resolvi dar de ombros.
- O Logan está?
- Você querendo falar com ele? O que aconteceu? Isso é um milagre?
- Acredite, só vim entregar o celular que ele fez o favor de esquecer lá em casa. - Sorri falsamente.
- Loggie é um esquecido mesmo. - Ela riu. - Entre, por favor. Loggie está lá no quarto dele. Pode ir, você já é de casa. - Resolvi não responder nada, apenas entrei na casa e segui meu destino para entregar logo aquele celular no quarto onde eu já sabia muito bem onde ficava.
- Miley! - Já ia subindo o primeiro degrau da escada exageradamente grande e escutei aquela voz. Virei meu rosto e abri um sorriso imenso, indo na direção dele. O único que salvava aquela casa, aquela família. Sr. Michael, pai de Logan.
- Tio Michael! - Dei-lhe um abraço apertado.
- Como está? Faz tanto tempo que eu não te vejo.
- Pois é. Estou bem e você?
- Melhor do que nunca. Finalmente consegui fazer comida! - Ri.
- Não acredito que o senhor não sabia cozinhar!
- Quantas vezes eu já te disse que não é pra me chamar se senhor? Me sinto um velho, por favor!
- Desculpe, tio. Aliás, você - frisei bem essa última palavra e ele riu. - está em um belo físico. Andou malhando?
- Oh, você foi a única que reparou que eu emagreci! Por isso que eu te amo, garota! - Rimos. - Andei praticando algumas lutas marciais, Nattalya ficou uma fera quando soube. Disse que isso é muito sem classe. - Revirou os olhos. Impressionante como ela era igualzinha a minha mãe, céus!
- Imagino. 
- Enchendo ela das suas histórias de novo, pai? - Ouvi uma voz rouca atrás de nós e logo me virei. Encontrei um Logan sem camisa - exibindo aquele belo físico definido que fazia muito tempo que eu não via - calça de moletom preta perigosamente caindo e deixando a mostra sua cueca box vermelha. Oh, se eu não o odiasse tanto... Que belo estrago eu faria. Tá legal, não acredito que pensei nisso. - Miley provavelmente não vai entender metade do que você disser. - Ele abriu um sorriso debochado e eu bufei, revirando os olhos.
- Idiota.
- Meu Deus, que monstro eu criei!
- Agora você me ofendeu, senhor Michael. - Logan disse e antes que seu pai pudesse protestar, ele completou. - Ops, me esculpe. Você não é um senhor. Mas pai, tem que aceitar que também não é mais novinho assim como pensa.
- Minha alma é jovem, filho. - Ele piscou e se virou para mim. - Bem, eu marquei com uns amigos de jogar golfe então... Tenho que ir, Me desculpe por não poder ficar, querida.
- Tudo bem, tio. Vai lá e se divirta.
- É, eu vou me divertir. E como! Estava pensando em saltar de paraquedas qualquer dia desses, o que vocês acham?
- Você ainda vai morrer de enfarto, Michael! - Logan disse horrorizado e eu não segurei o riso.
- Pode deixar que eu te chamo para saltar junto, Logan. Tchau, garotos. - Ele saiu cantarolando e eu suspirei. Michael era incrível, não sei como ainda é casado com aquela primeira dama.
- A que devo a  honra de sua presença, Jones? - Logan disse, sarcástico e eu fechei a cara. Não estava com paciência para as suas gracinhas. Estava frio e eu devia estar em casa, debaixo das cobertas.
- Carlos me pediu para te entregar o celular que você esqueceu hoje lá. Toma. - Tirei do bolso e estendi para ele. Henderson apenas ficou olhando-o com um sorriso esperto.
- Vamos para o meu quarto. Lá você me entrega.
- E por que não posso te entregar isso agora? Toma logo, Henderson.
- Não aceito enquanto não aceitar meu convite para subir. - Rebateu.
- Então vai ficar sem celular.
- Como quiser. Sei que Carlos não vai gostar nadinha disso. Além do mais, você vai ter vindo até aqui atoa... Você que sabe, amorzinho. - Parei de andar na direção da porta quando conclui que, infelizmente, aquilo era verdade. Fiquei pensando por alguns minutos e cheguei ao resultado que eu deveria ir. Era simples: subir, entregar o celular e sair correndo.
- Você é um idiota. - Murmurei enquanto subia as escadas na maior cara de merda e ouvi Logan gargalhar, vindo atrás de mim. Chegamos a porta de seu quarto e eu esperei ele chegar e abrir a porta. Logan sorriu pra mim e rodou a maçaneta, revelando aquele quarto enorme que deveria ser do tamanho da minha sala. Mentira. A minha casa e a de Logan era mais ou menos o mesmo tamanho, porém, o quarto dele era maior que o meu.
Entrei bufando e passei os olhos por todos os lados. Era um quarto iluminado, com as paredes pintadas de cinza médio e umas partes em preto. Sua cama era de casal - e estava bagunçada, com algumas latinhas de cerveja em cima. Na frente havia uma instante gigante, onde tinha uma TV de plasma que com certeza era mais de 46 polegadas, DVD, Home Theater, videogame, XBOX, som e mais um monte de coisa que eu nem fazia ideia do que era. Também havia alguns livros, quadros com fotos e outros objetos decorativos. Em uma das paredes havia inúmeros posteres de bandas e cantores, como The Beatles, Avenged Sevenfold, Metallica, Guns n Roses, Iron Maiden, Arctic Monkeys, do Kurt Cobain e vários outros. O quarto dele também havia uma varanda grande, onde uma cortina cinza escuro tampava a vista. E havia um porta para o que eu deduzi ser o banheiro. Olhei maravilhada aquele lugar, nunca havia sido convidada para entrar ali.
- Espero que não se incomode com a bagunça. Não sabia que você viria. - Ele disse sarcástico e pulou na cama abrindo uma garrafa de cerveja e me oferecendo uma, a qual eu neguei com a cabeça. Dei mais uma olhada naquele lugar - eu ainda ia pergunta-lo como conseguiu deixar aquele quarto tão bonito - e sentei em um sofá preto que havia também.
- Você está bêbado?
- Na verdade não, até agora só tomei uma latinha.
- Você não presta, Henderson.
- Me deixa com as minhas cervejas, Jones. 
- Sua mãe sabe disso?
- Disso o que?
- Ué, que você está cheio de latinhas por aqui. Ela não gosta dessas coisas que eu sei.
- É mas ela não pode fazer absolutamente nada contra isso. Sou maior de idade, meu bem. Eu que mando no meu nariz.
- Não sei ainda como não foi preso até hoje. - Suspirei. - Eu sei que você já fez um monte de merda.
- Eu tenho sorte, apenas. - Ele deu de ombros, dando outro gole e ligando a televisão.
- Toma o celular. Já vim aqui com você, agora posso ir embora.
- Não. Só deixo você ir quando tomar um gole de uísque comigo. Ou prefere vodca?
- Não estou afim de beber, Logan. - Disse, tentando não perder a calma.
- Larga de frescura. - Ele ia se levantar para fazer algo, mas eu levantei na hora e sinalizei com a mão que iria embora.
- Tchau. - Sorri ironicamente e abri o porta do quarto. Ele me puxou pelo braço e eu bufei. - O que você quer agora, garoto?
- Um beijo seu. - Ele ia se aproximando e eu o interrompi com a mão.
- Não. Pede a Sabrina. - Falei a primeira coisa que veio na minha cabeça quando vi um porta-retrato dele com ela. Os dois estavam sorrindo, Logan estava com sua mão envolta do pescoço dela, com um óculos de sol. Um ciúmes idiota surgiu em mim na hora.
- Não fique com ciúmes, isso já faz tempo. - Logan disse se referindo a foto, percebendo meu olhar sobre ela.
- Eu quero ir embora. E se você não me soltar, eu começo a gritar. - Disse pausadamente. Ele respirou fundo e afrouxou a mão que me segurava. Aproveitei e me soltei com força, abrindo a porta e saindo daquele lugar antes que cometesse uma loucura. Exemplo? Beija-lo e agarra-lo, porque ele estava extremamente sexy sem camisa.
Desci as escadas com rapidez, e para o meu azar, encontrei Nattalya. Ela me viu e sorriu.
- Quer tomar um café, Miley?
- Não, obrigada tia. Preciso ir, meu... irmão está me esperando. - Falei qualquer merda que veio na minha cabeça e caminhei até a porta.
- Mas já, querida? Não vai dar tempo nem de conversarmos um pouco? - Eu prefiro morrer, pensei.
- Não, deixa pra outro dia, sim?
- Tudo bem... Até mais, Miley. Mande lembranças a sua mãe.
- Pode deixar. - Murmurei e sai daquela casa rapidamente. Liguei o meu carro após colocar o cinto de segurança e suspirei. Liguei o carro, no rádio tocava Sing. Sorri, era uma boa música. 

[...]

Desliguei o rádio quando começou uma música chata e percebi que havia apenas uns quatro minutos que eu estava dirigindo. Como o tempo todo estava nublado, começou uma chuva muito, muito forte. Do nada, vários pingos grossos de água começaram a cair bruscamente, trovões e relâmpagos surgiram e eu fiquei com um pouquinho de dificuldade de dirigir, mas nada que me afetasse tanto. Bufei e acelerei o carro para poder chegar em casa mais rápido. Porém, quando apertei o acelerador, o carro foi mais devagar. E cada vez mais. Mais e mais. Ia parando aos poucos e eu fiquei totalmente confusa.
- Que porra é essa? O que tá acontecendo? - Eu sussurrava para mim mesma, enquanto tentava entender o que havia com a minha BMW. A tempestade também não ajudava nem um pouco. O carro parou de andar totalmente no meio da rua e eu bufei, começando a ficar nervosa. Tentei ver se tinha feito algo, se tinha algum problema. Quando olhei para o painel do carro, eu entendi o problema e fiquei sem saída ao perceber que a chuva ficava mais forte e eu estava no meio de nada, praticamente. Não havia como resolver o meu problema. A gasolina havia acabado.



Continua.

* A frase no início do capítulo é da música O Destino, do NX Zero.




 Espero que tenham gostado desse capítulo e comentem bastante aqui pra mim. 
 Divulguem, comente, favoritem o blog, enfim! :)

Grupo no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=518360308295970&fref=ts

Beijão e até <3




Comentários

  1. Ahhhhhh quero saber qm estava no quintal assustando ela, e se tinha msm alguem.... Bem, esse Logan eh safado neh, mais gente, ainda bem q ela saiu.
    N tenho mt oq falara... mas tah mt foda, to amando a fic *-*
    Continuaaaaa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vocês vão saber sim hahahah! Pois é, bby. Eu já cooontinuei, espero que goste amor <3

      Excluir
  2. E mil desculpas por n comentar o cap anterior...

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. OMG,to mega curiosa pra saber quem assustou a Miley!CONTINUAAAAA.....:*

    ResponderExcluir

Postar um comentário