Fanfic Surprise. Trigésimo Terceiro Capítulo: Really?



I said hey, what's going on?



Dois dias depois...

Eu passei exatamente dois dias inteiros sem sair de casa, apenas indo para a escola. Não conversava direito, porque minha cabeça estava sempre lotada de pensamentos sobre a minha vida. Sobre o que tinha acontecido.
Não posso negar, eu tinha medo. Medo do que aconteceu, do que poderia acontecer. Porém, depois de ficar horas conversando com o meu irmão mais velho nesses dias, eu fiquei menos traumatizada. Não poderia viver em função disso, eu tinha que parar de me preocupar tanto. Parecia perigoso? Sim, parecia. Mas, se eu ficasse pensando muito, acabaria ficando louca.
Luke havia me ligado cerca de cinco minutos atrás, estava vindo aqui ficar comigo. Todo mundo tinha saído, até então eu estava sozinha em casa, e isso... Bom, isso não era muito bom de se pensar. Eu não gostava muito de ficar sozinha naquela casa, pelo menos não por enquanto. Ouvi alguém bater na porta do meu quarto, obviamente era ele, que já tinha tido a permissão para entrar na minha casa.
- Oi, minha linda. - Seu sorriso aumentou assim que eu abri a porta, e eu fui correndo abraça-lo. Trocamos um beijo rápido e eu mandei ele entrar. - Você está sozinha ainda?
- Sim. Meus irmãos saíram e eu não quis ir com eles.
- Ah sim. - O loiro se jogou na minha cama e eu me deitei por cima dele. - O que quer fazer? Eu tava muito entediado lá em casa também.
- Sabe de uma coisa? Estou com fome. Mas isso não é muita novidade, né?
- Não mesmo. - Rimos. - Mas, se quiser, cozinho para você.
- Ah, não precisa cozinhar para mim, Lukey... Não te chamei aqui pra essas coisas.
- Bom, então vamos jantar fora? A comida dos restaurantes obviamente é melhor que a minha, e você está com fome mesmo.
- Eu discordo nessa parte. Sua comida é ótima, Lukey. - Falei, me levantando da cama e indo até o closet escolher uma roupa. Era cerca de sete da noite, e estava fresco. Um bom clima para usar saia.
- Ah, para de ficar me elogiando quando você sabe que isso não é verdade. - Ele rebateu, brincando. Eu rolei os olhos e joguei o look escolhido na cama.
- Para de se diminuir, Hemmings. - Fui até ele e entrelacei seu pescoço com os meus braços, roubando um selinho. - Você é meu cozinheiro favorito. Mas como não estou com muita paciência para ficar esperando a comida ficar pronta, vamos em um restaurante. De preferência o mais perto daqui de casa.
- Sua fome está maior do que eu imaginava. - Riu. - Já estou pronta, só falta você. - Ele sorriu, cruzando os braços e se encostando na minha parede. Obviamente estava esperando que eu me arrumasse, para ser mais objetiva, esperando que eu trocasse de roupa.
 Luke e eu estamos tendo cada vez mais intimidade, mas até hoje ele nunca me viu de calcinha e sutiã... Muito menos pelada. Nunca rolou nada mais quente entre a gente, e isso definitivamente não foi culpa dele. O loiro já havia tentando várias vezes, mas eu cortava. Por que? Eu não sei. Talvez até tinha motivos, mas isso tudo mundo já sabe.
 Deixando a vergonha de lado, comecei a tirar minha blusa e meu short. Éramos namorados, certo? Não devia haver vergonha ali. Percebi o olhar dele sobre o meu corpo, e demorei um pouco para vestir a roupa. Por incrível que pareça, eu não estava com tanta vergonha assim.


- Você está linda, My. Na verdade, você é linda. - Luke disse, vindo em minha direção com um sorriso enorme. Eu sorri de volta, e beijei-o. Ele começou a passar a mão pelas minhas coxas, subindo até minhas costas e fazendo um carinho gostoso ali. Mas estava amassando minha roupa, isso era fato. Não me importei, apenas parti a beijo e comecei a beijar seu pescoço, sentindo suas mãos explorando cada vez mais o meu corpo.
- Se seguimos esse caminho, daqui a pouco vamos esquecer pra onde vamos. - Sussurrei e ele riu, parando o que fazia e me encarando.
- Só porque você está com fome eu vou interromper isso, hein. Vamos, gata.

[...]

 Era um restaurante de comida italiana. Eu odeio macarrão, mas gosto de pizza. Então, ir naquele lugar era algo contraditório. Mas tudo bem. Um garçom nos entregou o cardápio com um sorriso simpático, e não demorou muito para que escolhêssemos o que queríamos.
- Eu vou querer... Carpaccio. E você, amor?
- Polpettone. - Respondi rapidamente, sem dúvidas. Aquilo era ótimo. O homem retirou-se dizendo que nossos pratos já iam sair.
- Eu espero que goste daqui. Pensei em te levar em um restaurante japonês, mas...
- Aqui está ótimo, Lukey. Não é como se eu fosse muito fã de macarrão, mas não é só isso que tem aqui.
- Ainda bem. - O loiro sorriu, me olhando fixamente nos olhos. - Linda, eu não queria tocar nesse assunto, mas... Eu acho que preciso falar sobre isso.
- Do que está falando? - Franzi a testa, escutando-o suspirar cansadamente.
- Você nos últimos dias... Estava diferente. Calada, não ria de nada, não dava muitos sorrisos... Tudo bem que você sempre foi meio fechada, mas ultimamente estava mais. Aconteceu alguma coisa que você não me contou? 
 Eu suspirei profundamente. Era óbvio que ele tinha percebido, era o meu namorado. Queria dizer a ele o que aconteceu, ele podia me ajudar de algumas forma, mas Carlos me mataria. Ele fez eu jurar de todas as formas possíveis que não ia espalhar aquele assunto com ninguém, muito menos Luke. Meu irmão aceitou nosso namoro, mas infelizmente isso não significava que ele confiava 100% nele. Era foda, mas é melhor assim do que ele ficar proibido o que a gente tem como antes.
- Não é nada demais, amor. Nada com o que você tenha que se preocupar.
- Eu sei que você está preocupada com alguma coisa. E se alguma coisa te preocupa, também vai me preocupar.
- Só estava... Pensativa. Minha vida não é perfeita, você sabe. Então, eu meio que estava parando pra pensar sobre tudo, coisa que eu não fazia há tempo. - Aquilo não era completamente mentira.
- Mas, tem algum modo que eu possa te ajudar? Miley, a vida de absolutamente ninguém é perfeita. Não é fácil, a vida não vem com um manul de instruções, né? Todo mundo tem seus dias ruins.
- Então, exatamente. Eu só estava passando por dias ruins. Mas já passou, eu estou melhor. - Sorri fraco.
- Mesmo?
- Mesmo, Lukey.
- Tudo bem. Não vou ficar te pressionando. Mas, caso algo esteja acontecendo, você sabe que tem a mim do seu lado, certo?
- Eu sei muito bem disso. Você nunca me deixa esquecer. - Ri fraco e ele assentiu, me roubando um selinho. A comida chegou, e estava com uma cara ótima, sem falar do cheiro. Eu estava realmente faminta.
- Pode atacar, eu deixo.
- Eu vou atacar mesmo. - Respondi com convicção e Luke riu. 

[...]

- Luke, me conta mais sobre você? - perguntei do nada, enquanto estava quase terminando o prato. Ele me encarou. Eu sei, é estranho eu falar isso assim, mas apenas surgiu essa pergunta na minha cabeça.
- O que quer saber? - Ele perguntou, amigavelmente. Eu fiquei meio assim de sair me intrometendo, querendo saber de sua vida. Percebendo isso, Lukey abriu um sorriso. - Pode perguntar, My. Somos namorados. É claro que temos que saber mais da vida do outro, e se você quer me conhecer mais ainda, não vejo problema nisso. Muito pelo contrário.
- Como você se sustenta? - Disparei. Luke não trabalha.
- Você sabe, minha mãe morreu... Sou o único herdeiro dela, e digamos que ela tinha uma ótima vida financeira. Também tenho parentes. Poucos, mas tenho. Por mais que eles nunca conversam comigo, nunca me visitam, mandam um quantia todo mês pra mim. Acho que eles veem isso como uma obrigação.
- Seus parentes que você tem contato é por parte de mãe?
- Sim. Talvez eles tenham dó de mim e acham que eu não consigo me manter sem ajuda. Eu odeio isso, já mandei vários e-mails pedindo que eles parassem com isso, mas não adianta. 
- Não fala com eles pessoalmente?
- Nenhum dos meus tios moram aqui. E eu só tenho contato com eles financeiramente.
- Entendi... - Balancei a cabeça, assimilando tudo que havia escutado. - Eu também não sou nem um pouco próxima da minha família no geral, mas acho que seria horrível imaginar que não tem ninguém por mim... Tipo, ninguém que tem o meu sangue liga pra minha existência.
- Eu já sofri muito por causa disso, mas aprendi com o tempo. Hoje eu já não ligo muito. Mas você tem os seus... irmãos. 
- Sim. Eu sinto que eles se importam comigo. - Dei de ombros. - Mas, e seu pai? Ele sumiu né, você não tem nenhuma pista que está vivo ou morto, alguma informação?
- Já perguntei meus tios maternos também, por e-mail claro, único tipo de contato que tenho com eles. Mas eles sempre desconversam, nunca falam sobre isso. Todos tem ódio mortal do meu pai.
- Também, né. Ele te abandonou quando você tinha apenas três anos de idade, deixando sua mãe sozinha para te criar.
- Exatamente.
- Você tem ódio dele?
- Eu não diria ódio... Eu tenho nojo. Repugnância, desprezo. Abandonou minha mãe e praticamente nem me assumiu. - Luke suspirou, cabisbaixo. - Eu já perguntei minha mãe sobre ele, devia ter uns 12 anos nessa época.
- Ela te contou algo?
- Sim... Me disse tudo que eu já desconfiava. Que ele era um bêbado viciado em drogas, mas que ela infelizmente havia se apaixonado perdidamente. Não estava nos planos essa gravidez, mas ela nunca pensou em me abortar nem nada do tipo. Meu pai nunca me aceitou, e sumiu quando eu completei três anos. Só não foi embora antes porque não tinha condições, já que minha mãe que sustentava ele.
- Sua mãe era o que? - Eu realmente estava interessada naquela história. E Luke parecia estar disposto a se abrir comigo. Por mais que estávamos em um restaurante e talvez ali não seja lugar apropriado para isso, eu não me importei. E nem ele.
- Minha mãe era empresária, muito bem de vida. Olha só como é a vida, né? - Ele riu, sem humor. - Uma mulher tão bem sucedida ter ser apaixonado por um drogado.
- Não escolhemos quem gostar, né. Acontece. - Suspirei.
- Sim... Mas, sinceramente não sei o que ela viu nele. - Hemmings ia continuar falando, mas o garçom chegou até nós, com um sorriso.
- Querem o cardápio novamente? Temos ótimas sobremesas. 
- Sim, obrigada. - Peguei um cardápio e olhei algo doce. Estava com vontade. - Vou querer um Tiramissu. E você, amor?
- Também. Pode me trazer dois. - O homem saiu, assentindo.
- Luke, eu quero saber mais dessa história, mas acho que aqui não é um lugar apropriado para conversar sobre sua vida pessoal, né?
- Verdade... Quer ir pra minha casa depois? 
- Claro. - Sorrimos e esperamos que a sobremesa chegasse.

[...]

Finalmente chegamos na casa dele. Deixei minha bolsa no sofá e fomos direto para o seu quarto, aos beijos. Luke estava especialmente animado hoje, por algum motivo qualquer. Abri a porta de seu quarto e me joguei em sua cama, fazendo-o cair por cima de mim. Rimos e eu parti o beijo, aninhada em seu colo. Não havia me esquecido do que conversávamos.
- O que mais quer saber, linda? 
- Você aceitou bem tudo isso que aconteceu na sua vida?
- Não. Eu tenho depressão, Miley. - Ele disse e eu arregalei levemente os olhos. Sério isso? Depressão é coisa séria. - Assim, na verdade eu não tenho mais ataques, não me sinto extremamente triste, nem nada... Essa fase já passou. Faz cerca de um ano e meio que eu estou relativamente bem. Mas depressão não tem cura.
- Pode voltar a qualquer hora, né? - perguntei, com um aperto no coração. Deve ser horrível essa sensação.
- Sim... Mas desde que eu te conheci, acho difícil voltar. - Ele sorriu. - Você me deixa feliz.
- E eu fico muito feliz em saber disso. - Sorri de volta, e dei-lhe um selinho. Eu decidi mudar de assunto, já estava sabendo de muita coisa, e não queria ter que fazer o loiro ficar pensando sobre essas coisas... Era como uma ferida para ele. Uma ferida que estava cicatrizando, mas que ainda demoraria muito para se fechar. E ficar remoendo passando, lembrando coisas nada boas, não ia ajudar com isso. 
 Ficamos juntos a noite toda, e eu decidi dormir na casa dele. Liguei para Carlos, e  depois de muito insistir para que eu mudasse de ideia e me dar várias advertências, ele acabou dizendo sim, mesmo que meio contrariado e nervoso. Mas ele devia se acostumar.

Uma semana depois...

 Eu estava cada vez mais próxima do meu namorado. Ele era incrível. Era fofo, as vezes tímido, e por incrível que pareça me ajudava a estudar pra provas. Desde quando eu em sã consciência ficava estudando? Pois é, as coisas estavam diferentes.
 Passamos a semana inteira juntos. Eu dormi na maioria das vezes em sua casa, mas por mais que meu irmão esteja pensando que rolou várias coisas essas noites, não foi bem assim. O clima sempre esquentava, era fato, mas digamos que ainda não avançamos o sinal. O que não foi falta de oportunidade. Mas o que mais me deixava a vontade em sua companhia, era a simpatia que ele tinha. Luke me fazia esquecer de todos os meus problemas e frustrações, e era isso que eu mais gostava nele. Sem contar que eu também fazia o possível para fazê-lo tirar alguns pensamentos depressivos de sua cabeça. Era só passar mais tempo com ele que você percebia que ele realmente era meio frustrado. Mas não dava para perceber que ele tinha depressão, seus pensamentos sobre a vida era igual a de qualquer um. 
 Diante disso tudo, porém, eu não havia me esquecido de Logan. Não havia deixado de amá-lo. Afinal, como deixar de amar uma pessoa em apenas uma semana? Isso não acontece com amores verdadeiros. E era disso que eu tinha medo.

Amores verdadeiros nunca acabam.

 Eu gostava muito, muito mesmo de Luke. Ele era como um refúgio, aquele tipo de pessoa que você pode ficar conversando por horas que nunca se cansa, e ainda sai com várias ideias novas. Mas Logan ainda estava no meu coração. E aquilo parecia uma porra de um triângulo amoroso. Que merda.
 Hemmings havia me chamado para ir ao cinema, inclusive, eu já deveria estar pronta. Apesar de estar morrendo de preguiça de sair essa noite, uma noite de sexta, eu deveria ir. Eu estava precisando sair.
 Dava para ouvir os barulhos vindo do quarto de Carlos. Ele estava com a francesa, Kelly. Pelo menos não eram barulhos impróprios, era gritos e mais risadas. Era cerca de seis e meia da noite, a sessão que iríamos começaria às 19:15hrs. Eu já deveria começar a me arrumar, porque definitivamente não sou rápida nesse quesito. Fui preguiçosamente tomar um banho quente. Depois de cerca de vinte minutos eu sai, indo até meu closet escolher uma roupa. Não fazia ideia do que vestir, então peguei as primeiras peças de roupa que encontrei na minha frente. 


Não estava ruim. Enquanto ajeitava os acessórios e me olhava no espelho, ouvi meu celular tocando anunciando uma mensagem de alguém. Peguei-o e vi que era Ana.

"Festa do pijama no sábado? Faz um tempão que não fazemos isso né, e eu acho mais do que justo que a gente fizesse. Bora? Danny traz a comida, claro"

Ri com aquilo. Tínhamos costume de fazer festa do pijama quase toda semana, eu, Ana, Danny e James, geralmente na casa dela. Mas por algum motivo que eu não me lembre, paramos de fazer. Talvez esquecemos o quão divertido era passar  a noite toda juntos, seja jogando videogame ou assistindo um filme de terror.

"Você ainda pergunta? Mas é claro, bora! Eu levo alguma coisa, vou ver aqui. Não esqueça de mandar Danny levar doritos. Sério."

Respondi e saí do meu quarto, descendo as escadas. O som das risadas vindo do quarto do meu irmão havia parado, dando lugar para um barulho de conversa vindo da cozinha. Eu franzi a testa e fui até lá, vendo que a luz estava acesa. Quando cheguei no lugar, vi uma cena muito... Não sei, era estranho. Minha mãe estava lá, e chorava muito. Sério, era muito mesmo, seu rosto estava vermelho e sua maquiagem toda borrada. Carlos estava um pouco assustado - com razão -, meio sem saber o que fazer, com Kelly ao seu lado com uma cara de dó. 
- Miley. - Meu pai murmurou, com os olhos preocupados assim que me viu chegar no cômodo. Estava encostado na geladeira, com os braços cruzados. Assim que disse isso, todos se viraram para mim.
- O que está acontecendo? - Perguntei, com a sobrancelha erguida.
- Oh Miley, minha filha! - Giselle praticamente gritou, vindo correndo me dar um abraço apertado até demais, chorando no meu ombro. Eu estava sem reação. Completamente. Alguém deu algum remédio para ela que a fez ficar assim? E por que ela estava ali? Devia estar viajando, como sempre. Meus olhos estavam completamente arregalados. Eu olhava para Carlos com uma expressão de interrogação, na esperança que me falasse o que era aquilo. Mas ele apenas retribua a expressão.
- O que... Por que você... O que é isso? - Pois é, eu estava gaguejando.
- Eu fiquei sabendo... Oh filha, eu fiquei sabendo de tudo...
- Tudo o que? - Separei o abraço, encarando-a.
- Do que aconteceu nos últimos dias. - Minha mãe enxugou algumas lágrimas, me olhando com tristeza. - Sobre alguém ter colocado uma ameaça no seu espelho... Que horror! Eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer, eu... Achei que vocês estavam tão seguros...
- Finalmente você soube de alguma coisa que aconteceu nessa casa, olha só! - Eu fui irônica, mas não era como antes... Eu não estava sendo maldosa como costumava ser. Ver minha mãe daquele jeito, por incrível que pareça, me fez sentir um pouco... preocupada.
- Por favor, não fale assim... - Giselle foi parando de chorar aos poucos, enxugando as lágrimas e me lançando um olhar sério. Sério até demais, que me fez dar um pequeno arrepio nas costas. - Olha Miley, eu realmente acho que devemos conversar. Na verdade, eu não acho. Nós precisamos ter uma conversa. - E dizendo isso, ela saiu da cozinha e foi subindo as escadas, enquanto eu apenas observava o trajeto que ela fazia com a boca escancarada. O que?
- Siga ela, Miley. - Carlos murmurou, e eu fitei-o. Ele também estava sério, mas tinha aquele olhar de irmão mais velho... Algo como "eu me preocupo com você e acho que você deveria fazer isso". Então, se ele pediu para mim fazer, eu vou.
 Comecei a seguir o caminho que minha mãe havia feito, tentando entender o que havia acontecido, sentindo algo como preocupação e certo... receio.

Continua. 

* Tradução da frase no início do capítulo: "E digo: "hei, o que está havendo? ". É da música What's Up - 4 Non Blondes.




Oooooi meu amores ♥ Como vocês estão?

Gente, as férias estão acabando! Ultima semana :( Só de pensar eu já fico frustrada HEUHEUEH.  Enfim. Gostaram? Eu sinceramente acho esse capítulo meio ZzzZZz HAHAHA. Mas não tá tão ruim né? (né?). Primeiro tem essa parte romance com o Luke, que eu precisava fazer e no final a relação conturbada-sentimental que a Miley tem com a sua mãe. Espero que vocês estejam ansiosas para o próximo capítulo.

Obrigada a todas as lindas que comentaram no capítulo anterior ♥ Poderiam - não só elas, todas vocês - comentar o que acharam desse cap para mim? É muito, muito (MUITO) importante saber a opinião de vocês. Não vão gastar nem dois minutos, por favor! Todo mundo que comentar vai ganhar uma bala HAHAH. 

Ah gente, tenho uma pergunta. Quais outras bandas vocês gostam? Eu sou muito fã de rock, e as bandas que eu mais curto é Guns n' Roses (♥), Led Zeppelin, The Pretty Reckless, Arctic Monkeys, Nirvana, Scorpions, Queen, Beatles, e por ai vai... Se eu falar todas vamos ficar aqui a noite toda heuhe. E vocês? Gostam de que?

Curiosidade u.u

Beijão, 

Gih.


GRUPO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/groups/518360308295970/?ref=ts&fref=ts










Comentários

  1. Eu gostei muito desse capitulo,agora mocinha você de novo me deixou super ansiosa pelo próximo capitulo serio quero muito saber como vai ser a conversa da Miley com a mãe dela.E como vc gosto de rock e tem duas das banda citadas por vc que eu tbm gosto que é Beatles e Scorpions,além dessas gosto de algumas bandas nacionais tbm como Capital Inicial,Legião Urbana entre outras são muitas bandas que eu gosto ñ só rock, e
    claro que ñ pode faltar BTR.

    ResponderExcluir
  2. Meu Deus O.O Que capítulo incrível! Estou chocada, curiosa, preocupada... Está muito bom! Essas coisas que está acontecendo está deixando tudo muito melhor! Continua! E sobre sua pergunta eu gosto de Guns N Roses também :D Slipknot, R.H.C.P , Nirvana, Evanescense, EPICA, Legião Urbana e muito mais! Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Continua logo,ta muito bom. Parabéns, vc escreve muito bem ♡
    Não demora muito viu ?

    ResponderExcluir
  4. Mais Horas Caralhos! Meu Deus, que surpriendente, você é ótima pra me matr do coração com um capítulo desses menina!!!
    Que saudades que eu tava de ler!
    CONTINUA TÁ MARAVILINDO♥♥♥
    BEIJOCAS

    ResponderExcluir
  5. Cara Posta Pffvv É mt diva eessa Fic Caaraaa nao faz isssooo , Eu não sou tuas negas ahaha :)

    ResponderExcluir

Postar um comentário