Fanfic Surprise. Quadragésimo Segundo Capítulo: Preocupação.

She doesn't get your humor

- Nada que seja da sua conta. - Logan respondeu rispidamente, olhando com desgosto para o meu namorado, que ainda tinha a expressão confusa. Eu poderia me irritar facilmente com aquela cena, mas fala sério, tomei muita cerveja para me importar com isso.
- Não vamos brigar agora, né? - Encarei os dois, rindo. - Eu e Logan só estávamos discutindo, pra variar. Relaxa, Lukey.
- Eu estou relaxado. - Ele deu de ombros depois de um tempo em silêncio. - Só queria entrar na conversa.
- Você não foi convidado para se juntar na conversa.
- Logan, para. - Olhei-o, séria. O moreno rolou os olhos e tomou todo o conteúdo que havia dentro de seu copo.
- Divirtam-se. - Foi tudo que ele respondeu, antes de sair e desaparecer da minha vista. Eu respirei profundamente e abri um sorriso fraco para o loiro que me encarava.
- O que você estava fazendo enquanto eu estava lá em cima? - Perguntou, passando seus braços por volta de minha cintura.
- Você sabe. - Eu ri, remexendo os quadris conforma a música que tocava. - Me acabando de tanto dançar.
- Você gosta mesmo disso. - Ele riu, dando selinhos molhados em meu pescoço. Eu ri junto, fechando os olhos.
- Melhorou a dor de cabeça?
- Sim, um pouco. Não sou muito acostumado com bebida alcoólica.
- Eu percebi. - Olhei para os lados, ouvindo uma melodia animada e conhecida começar a tocar. - Hey, vem, vamos dançar.
- Sério? - Ele respirou fundo enquanto eu o puxava para mais perto da pista de dança. Assenti com a cabeça, começando a rebolar sem pudor. Meu namorando me encarou por um instante, mas logo deu de ombros e começou a se movimentar animadamente ao meu lado.

[...]

Ressaca. Uma dor de cabeça infernal acompanhada de uma visão distorcida, era tudo que me acompanhava assim que acordei. Olhei ao meu redor e percebi que estava em meu quarto, o que era bom, mas eu simplesmente não me lembrava como havia chegado até aqui. Aliás, depois de ter pensado em Logan e ter bebido como uma louca, não me lembrava de muita coisa, só alguns flashes que se passavam pela minha cabeça. Um deles era os meninos dançando Bruno Mars.
Ri sozinha, me levantando com dificuldade e indo até meu banheiro, começando minha higiene matinal. Olhei-me no espelho, percebendo que a minha maquiagem estava completamente borrada, assim como meu cabelo que estava alvoraçado. Dei de ombros, não era a primeira nem seria a última noite que eu acordaria assim. Depois que sai do meu banheiro, meu celular tocou repentinamente.
- Oi, loira.
- Miley... Me diz que você também acordou morrendo de ressaca. - Era a voz mórbida de Ana, que parecia estar morrendo. Eu tive que rir, me lembrando mais ou menos de como ela estava ontem.
- Sim mas acredito que a sua dor de cabeça esteja pior que a minha. - Respondi, indo até meu closet e pegando uma roupa confortável qualquer. Era domingo e eu não tinha compromissos.
- Eu bebi horrores ontem, né? - Ela perguntou com a voz frustrada e eu assenti. - Que droga, eu queria me jogar mesmo naquela festa...
- Você estava muito divertida. - Ri. - E louca.
- Ah, isso eu sempre fui.
- Miley? - Carlos perguntou, pedindo permissão para abrir a porta do meu quarto. Eu concedi, despedindo-se rapidamente da minha amiga. - Você está bem?
- Estou com uma puta dor de cabeça. - Suspirei, me levantando e caminhando até Carlos. Ele tinha enormes olheiras debaixo de seus olhos, uma expressão de cachorro sem dono e estava todo molengo, como sempre ficava nessas situações. Eu tive que rir, tentando arrumar seus cabelos bagunçados. - Como vim embora ontem?
- E você pergunta para mim? Eu não lembro nem o que eu fiz lá. - Ele passou a mão pelo rosto, respirando profundamente. - Mas deve que o seu namoradinho te trouxe.
- É, meu namoradinho... - Dei de ombros, fitando seu rosto enquanto acariciava seus cabelos. - Veio aqui só para peguntar se estou bem?
- Na verdade não. Vim te avisar que a mãe está uma fera.
- Sério? Por que?
- Você ainda pergunta? - Deu uma risada, sem humor. - Ela estava aqui quando chegamos. Pelo menos, quando eu cheguei. Viu que estávamos bêbados... Quando acordei, minha dor de cabeça aumentou mais pelo fato dela começar a gritar histericamente comigo.
- Nessas circunstâncias, não irei tomar café da manhã hoje. - Entortei a boca.
- Café da manhã? Estaria mais para almoço.
- Por falar em almoço, vão almoçar. - Uma voz feminina surgiu atrás de Carlos, e eu não precisei me mexer para ver quem era. Carlos me olhou de relance e entortou os lábios, saindo de perto de mim e descendo as escadas. Giselle me olhava com um olhar de reprovação, enquanto mantinha seus braços em sua cintura.
- Boa tarde, mãe. - Disse sorridente, caminhando até a escada. - Venha, vamos almoçar.
- Miley Jones, não finja que está tudo bem, porque não está.
- E por que não estaria? - Fiz-me de desentendida.
- Você bebeu muito ontem, né? Mais do que eu esperava. - Ela rolou os olhos, bufando. Naquele momento, me vi ali no lugar dela. Tinha certas expressões que eu tinha a quem ter puxado. - Luke te trouxe praticamente te carregando, ele estava bem mais sóbrio que você.
- Sim, eu sei...
- Você sempre faz isso?
- Ah... Mãe, eu... Eu tenho esse costume...
- Não deveria. - Interrompeu-me. - Você sabe que álcool não faz nada bem para a saúde...
- Mãe, por favor, eu não bebo todo dia, é só quando vou em alguma festa e quero me animar. Não é tão ruim assim.
- Olha, não vamos discutir hoje. Você me parece bem abatida, vá comer alguma coisa e tomar um remédio primeiro. Vamos. - Giselle puxou-me pela mão e eu acompanhei-a.

[...]

Os dias se passavam em uma rapidez impressionante. Eu ia para a escola, encontrava meus amigos e namorado, voltava e encontrava a minha família.
Com relação aos meus amigos, mesma coisa de sempre. Ana e Daniel eram algumas das pessoas mais especias da minha vida. Eu ria e chorava sempre ao lado deles, e sabia que poderia fazer isso sem nenhum tipo de preocupação. Logan e Victória estavam mais juntos do que nunca. Depois da festa de Kendall, eles estavam completamente grudados, o que me deixava meio frustrada. Mas eu estava fazendo de tudo para que aquilo não me afetasse tanto, afinal, eu já deveria ter aprendido a conviver com isso.
Com minha família também estava tudo ótimo, passávamos muitos momentos reunidos, eu, meu pai, minha mãe e meus dois irmãos. Era apenas uma coisa que me preocupava muito, e que me deixava angustiada. Luke.
Já havia passado alguns dias desde a festa de Kendall, e desde então, ele não era mais o mesmo. Não sabia se aquilo era impressão minha ou apenas paranoias da minha cabeça mas, Luke estava diferente. Não era mais tão animado, nem agia de modo tão romântico e carinhoso como antes. É claro, ele não era nenhum cara grosso e irreconhecível, mas eu senti uma mudança...
Ele também nunca tocou no assunto sobre a nossa primeira vez juntos na festa do Schmidt. Nunca falou sobre isso e quando eu tentei puxar assunto sobre esse momento, Luke desconversou. Aquilo me deixava intrigada, triste e confusa. O que havia acontecido, afinal? Ele não tinha gostado? Eu não era boa o suficiente? Ele só queria sexo? E agora que teve, não estava mais nem aí para mim? Não, Luke não era desse tipo... Ou pelo menos, eu queria acreditar que não.
- Miley! - Escutei alguém chamando pelo meu nome e levantei minha cabeça, encontrando Ana me fitando com o cenho franzido. - Estou te chamando já faz tempo, o sinal já bateu. Vamos descer para o intervalo.
- Vamos. - Murmurei, me levantando da cadeira preguiçosamente, acompanhando Ana pelo corredor, que me encarava.
- O que foi, My? Por que está assim?
- Você viu o Luke? - Desconversei, pigarreando.
- Ele ficou te esperando por um tempo depois resolveu descer. Perguntei porque não te esperava e ele disse que você estava dormindo e não queria atrapalhar.
- Que idiotice. - Eu ri, sem humor. - Normalmente ele chegaria em mim e perguntaria o que estaria acontecendo.
- E o que está acontecendo?
- Ele, Ana. - Respirei profundamente, caminhando com a minha amiga até o local onde sempre ficávamos. Não havia visto o loiro por nenhum lugar. - Luke está diferente comigo. Não é como se ele tivesse grosso e seco, mas, não é mais espontâneo e carinhoso como antes.
- O que? Desde quando isso?
- Desde a festa do Kendall. - Respondi, com a voz já embargada. A loira ficou me encarando por um tempo com seus olhos esverdeados completamente arregalados.
- Você não acha que... Meu Deus, você não acha que ele queria só sexo, e...
- Já passou isso pela minha cabeça. - Interrompi-a, suspirando e encarando o nada. - Mas eu acho que Luke não é disso, ele não é esse tipo de pessoa.
- Que tipo de pessoa? - Daniel apareceu perto de nós com a expressão confusa. Sentou-se ao lado de Ana e eu decidi contá-lo também, tudo que estava acontecendo. Depois de meu pequeno relato, meu amigo me encarou com a mesma expressão que Ana alguns minutos atrás. - Esse filho da puta... O QUE?
- Daniel...
- Não, Miley, espera! - Ele gritou e eu fechei os olhos. - Você lembra o que eu te disse quando você me contou que estava namorando com ele? Eu nunca confiei muito nesse cara, Miley! Sempre respeitei porque era a sua decisão, mas nunca...
- Daniel, por favor! - Interrompi-o, gritando. - Luke pode estar passando por algum problema, por isso estar assim, pare de julga-lo, você nem conhece os seus motivos!
- E por que ele ficou desse jeito justamente depois do que aconteceu na festa, hein? Luke era sempre um amorzinho, o príncipe encantado. E depois fica dessa forma justamente depois de vocês terem transado pela primeira vez? Que coincidência! - Meu amigo rebateu, irônico. Eu massageei as minhas têmporas, uma dor de cabeça se iniciava.
- Danny, para com isso. - Ana murmurou, repreendendo-o. - Pode ser que ele só esteja passando por um momento complicado mesmo.
- E por que ele não me contaria, Ana? - Olhei-a, sentindo meus olhos marejarem. - Dividimos tudo, se ele tivesse algum problema, iria me contar. Não escondemos nada um do outro.
- Como você pode ter tanta certeza?
- Daniel, cala essa boca! - A loira gritou com ele, que apenas rolou os olhos. - Escuta My, talvez você devesse conversar com ele sobre isso. Muitas coisas se resolvem na base da conversa.
- Eu não sei se isso vai se resolver dessa forma.
- Não custa nada tentar. - Ela deu um meio sorriso e eu respirei profundamente.
- Tudo bem, mas não agora. Eu só preciso... Pensar. - Murmurei e ela assentiu, deitando a minha cabeça em seu colo. De repente, milhares de flashbacks se espalharam pela minha mente, repentinos. Desde o dia em que ele havia me pedido em namoro até a nossa última conversa, algumas horas atrás. Eu queria achar alguma coisa de errado que eu poderia ter feito, mas nada, nada vinha em minha cabeça. Havia sido tudo normal... Nenhuma briga, discordância, intromissão de Logan... Só podia ser algo que ocorreu naquela maldita festa, mas o que? Não tinha acontecido nada para que ele estivesse agindo dessa forma. Só podia ser um problema interno, um problema dele. Não havia outra explicação.
Não percebi o tempo passar, e estranhei quando o sinal tocou, anunciando o fim do intervalo. Fui com meus amigos até a sala e nós tivemos mais algumas aulas que eu não prestei atenção em uma palavra sequer que saia da boca dos professores, apenas deitei minha cabeça na carteira e tentei dormir.

[...]

- Luke? Por favor, me espere. - Aumentei meu tom de voz, andando em passos rápidos até o loiro que andava distraidamente pelo corredor. O sinal havia batido, era o fim da aula daquela quarta-feira. Ele virou-se para trás e me esperou. - Está tudo bem com você?
- Está sim. E com você?
- Sim mas, se está tudo bem, por que está me ignorando? - Fui direta, cruzando os braços. Os alunos passavam rapidamente pelo nosso lado, loucos para irem embora.
- Ignorando? Eu não estou te ignorando. - Franziu o cenho, repetindo o meu gesto com os braços.
- Então por que não me esperou e ficou comigo na hora do intervalo?
- Desculpe, eu tive que ir falar com o Diretor Will.
- Sobre o que? - Insisti. O loiro demorou um pouco para responder.
- Coisas de matrícula... Nada demais.
- Ah sim. - Assenti com a cabeça lentamente. - Quer uma carona? Posso te levar para casa...
- Não. - Ele interrompeu, murmurando. - Obrigado mas, eu estou com meu carro aqui. - Completou e eu assenti, abaixando o olhar. Depois de um tempo, Luke se aproximou de mim e deu-me um selinho rápido, saindo andando logo em seguida, suas duas mãos dentro de seu bolso. Tudo que consegui fazer foi respirar pesadamente. As coisas não estavam normais, ele não estava normal.
Eu não me lembrava... Não me lembrava mesmo de nada que havia feito para justificar a sua falta de atenção em relação a mim. E o pior é que somos namorados, ele deveria dividir comigo suas frustrações e eu faria de tudo para que pudesse ajuda-lo.
Sem que eu ao menos percebesse, algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto. Havia me lembrado que um dia, algum tempo atrás, havia feito uma promessa que nunca choraria por homem nenhum. Ri de mim mesma. Isso era o que eu mais fazia na vida.
Comecei a caminhar em passos lentos pela escola, em direção à saída. Avistei meu carro e fui até ele, entrando, ligando-o e saindo dali. Cheguei em casa em alguns poucos minutos e fui direto para o meu quarto, não vendo ninguém. Apenas deitei em minha cama macia e permaneci por ali o resto do dia.

[...]

Mais outro dia naquele escola que não me dava mais ânimos. Estávamos no último horário, era aula de matemática, alguma matéria estressante sendo explicada que eu não fazia questão de prestar atenção. Apenas observava atentamente Luke. Ele estava sentado mais para frente, na fila ao meu lado. Escutava a explicação da Sra. Freire com uma atenção impressionante, interrompendo-a algumas vezes para tirar suas dúvidas. Ele não havia conversado muito comigo hoje. Tinha apenas perguntado coisas sem importância, me dado um ou dois selinhos e dado a desculpa na hora do intervalo, que não poderia ficar comigo porque tinha que resolver algumas coisas com os professores. Aquilo era realmente torturante. Não podia continuar assim.
- Sra. Freire, será que eu poderia ir ao banheiro? - Luke perguntou em voz alta.
- Sim, Sr. Hemmings, volte logo. - Ela respondeu sem olhá-lo e meu namorado se levantou saindo da sala. Esperei alguns segundos e me levantei, indo até a professora com a maior cara mórbida possível.
- Sra. Freire, eu não estou passando muito bem, estou com cólica. Será que eu poderia, por favor, descer para tomar um remédio?
- Você trouxe o remédio? - Perguntou, com as sobrancelhas arqueadas.
- Sim.
- Ah, tudo bem. - Respondeu, depois de um tempo. - Volte logo. - Eu apenas assenti com a cabeça e sai da sala. Respirei fundo e corri até as escadas. Vi Luke bebendo água no bebedouro, distraidamente. Mordi o lábio inferior e fui até lá.
- Será que a gente podia conversar? - Perguntei, assustando-o um pouco. Hemmings se virou para mim.
- Desculpe Miley, mas estamos tendo explicação de matéria nova agora...
- Luke, por favor, é rapidinho. Só me responda que sim. - Suspirei, quase implorando com os olhos. O loiro me fitou por alguns segundos e depois engoliu em seco, assentindo lentamente. - Me fala o que está acontecendo. E não tente dizer que não é nada, porque nós dois sabemos que não é.
- Espera, qual é problema exatamente?
- Você ainda pergunta? - Bufei. - Está me tratando como uma desconhecida nos últimos dias, desde a festa do Kendall. O que foi? Você não gostou do que aconteceu naquela festa?
- O que? Não tem nada a ver com isso. - Ele enrugou o cenho.
- Então o que é, Lukey?
- Eu só estou... Passando por alguns problemas.
- E por que não me conta? Eu posso te ajudar.
- Não quero te intrometer nisso. - Rebateu, saindo andando. Fui correndo até alcança-lo, andando ao seu lado.
- Somos namorados. Podemos dividir nosso problemas.
- Eu não quero que os meus problemas se tornem os seus problemas, Miley.
- Então poderia, pelo menos, parar de descontar suas frustrações em mim? Eu não tenho culpa dos seus problemas, por mais que eu queira ajudar. - Rolei os olhos e ele parou de andar, me encarando intensamente. Eu não conseguia distinguir o que se passava pela sua mente, não conseguia distinguir que expressão ele fazia. Não disse nada, apenas deu meia volta e continuou andando até a sala.
Eu fiquei ali parada, no meio do corredor. Observei Luke sumir pelo corredor e ir embora. Novamente meus olhos se encheream de água e eu fechei-os fortemente, ouvindo o sinal bater alto e claro. Corri pelas escadas até chegar novamente perto do bebedouro, sentando em um dos bancos que havia ali. Limpei rapidamente as lágrimas e observei as pessoas saírem apressadas. Depois de um tempo, vi Logan descer.

Olha só, o outro problema da minha vida.

Estava de mãos dadas com Victória, e eles conversavam animadamente, rindo alto. Pararam e ela foi beber água, enquanto ele mexia no celular. Depois disso, Logan a puxou pela cintura e colou seus corpos, dando vários selinhos pelo seu rosto, que fez Victória jogar a cabeça para trás e rir. Eu senti uma vontade imensa de vomitar. Aquela cena me deixava triste, mesmo eu sabendo que era errado não gostar da felicidade alheia. Virei minha cabeça para o outro lado e avistei Ana vindo correndo em minha direção.
- Você já ia esquecendo sua mochila na sala, peguei para você. Mas agora tenho que ir correndo porque James está me esperando lá fora, veio me buscar. Está tudo bem?
- Está sim, Ana. Pode ir. - Forcei um sorriso e a loira me encarou por um tempo.
- Eu te ligo depois. Se cuida, My. - Deu-me um abraço apressado e saiu às pressas até a saída. Peguei minha mochila, coloquei-a nas costas e subi as escadas. Eu precisava pensar. A escola estava esvaziando e não fecharia agora, eu poderia ficar ali por um tempo para pensar um pouco. Fui até uma das salas do segundo andar e sentei-me em um das carteiras, encarando o chão. Incrível como a vida é uma verdadeira montanha-russa. Uma hora você pode estar lá no topo, feliz e de bem com todas. E drasticamente, você se vê lá em baixo, triste e frustrada. Aquilo realmente era uma merda.
Quando algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, e eu comecei a chorar livremente, ouvi a porta se abrir. Me levantei rapidamente, imaginado que seria algumas das faxineiras para limpar as salas, mas não. Não era faxineira nenhuma.
- Miley. - Meu nome soou como um sussurro quase inaudível em sua voz, agora rouca. Eu não pude deixar de arregalar os olhos quando percebi que ele estava ali. Logan chegou mais perto de mim, em passos lentos.
- O que faz aqui? - Sussurrei, ainda surpresa. O moreno não disse nada, apenas chegou mais perto de mim e parou bem na minha frente.
- O que aconteceu?
- Como assim?
- Eu te conheço. - Deu uma risada baixa, sem humor. - Sei que não está bem. O que houve? - Eu quase cai para trás com aquela pergunta. Estava tendo alucinações ou Logan Henderson estava mesmo se preocupando comigo?

Continua.

* A frase no início do capítulo é da música You Belong With Me, da Taylor Swift. Tradução: "Ela não entende o seu humor".

Oláaaa pessoas xD Tudo bom com vocês?

Espero que tenham gostado do capítulo. Como eu já havia dito, a fanfic vai mudar a partir de agora. As coisas vão começar a acontecer, no geral. Vocês vão entender, apenas sejam pacientes xD

Estou planejando que a fic não passe de 55 capítulos. Talvez vá até o capítulo 50, mas não é NADA concreto, porque eu sou uma pessoa que não consegue fazer isso. Posso chegar aqui hoje e falar que a fic vai ter 50 capítulos e amanhã já ter aumentado para 55. Pois é HUEHEUH.

Espero MUITO MESMO que vocês tenham gostado, e espero MAIS AINDA que vocês comentem. Por favor me digam o que estão achando, e as teorias? Tenho certeza que muita gente vai começar a falar que Luke não presta nada e tudo mais por causa dessa mudança de humor dele HUEHEUH. Quero saber o que acharam.

TWITTER: @GihFanfics.

GRUPO O FACEBOOK: https://www.facebook.com/groups/518360308295970/?fref=ts

Até a próxima,

Gih.